O que ocorre é que às vezes só os croquis, só os modelos feitos com pedaços de sulfite sobre a mesa, aquele Cartão Paraná que sobrou da última maquete, não são o suficiente para conseguirmos ter a total compreensão do impacto pretendido.
Hoje todos sabem que os recursos virtuais de modelamento ajudam profissionais e estudantes em todo o mundo a desenvolverem seus projetos e não se limita só a isso, eles chagam em alguns casos a serem a única forma de viabilizar um projeto de arquitetura. Frank Gehry que o diga! Seu famoso Guggenheim Bilbao, por exemplo, foi inteiramente gerado em três dimensões e suas peças foram fabricadas através dos modelos.
“Eu sempre utilizo a maquete eletrônica para apresentar meus projetos aos clientes, pois esse recurso facilita a visualização do resultado final da obra. Mas eu também aplico essa ferramenta durante o processo de criação, como apoio no estudo de volumetria dos edifícios e de harmonização dos ambientes.”
Mari Espada, arquiteta e urbanista, dona da empresa www.dicasdecor.com.br
O melhor método para se iniciar um estudo ainda é o bom e velho papel em branco e aquele bom grafite série B macio e sedoso, porém o projeto evolui e chega a hora de partir para algo melhor, se você é um mestre dos desenhos à mão livre ou tem tempo de sobra, até vale a pena se empenhar e produzir croquis mais elaborados com fino acabamento. Porém se você faz parte dos outros 90%, existem ótimas soluções, rápidas, com bom acabamento estético ao seu gosto, com maior ou menor realismo e por preços cada vez mais atrativos. A maquete eletrônica sem dúvida completa qualquer pré-requisito na hora de desenvolver e apresentar projetos.
“A concepção de projetos de interiores envolve uma série de elementos que podem tornar confuso o entendimento do cliente, gerando muita insegurança quanto a harmonia dos ambientes no que se refere à combinação de materiais, cores, mobiliário e itens de decoração. Sentimos que recorrer à maquete eletrônica torna mais esclarecedor o processo de aprovação do conceito arquitetônico.”
Priscila Tressino, arquiteta e urbanista, sócia da empresa www.pbarquitetura.com.br
Enquanto os estudantes utilizam mais no processo de criação, os profissionais da área têm a maquete eletrônica já inclusa em seu escolpo de orçamento. Nos dias atuais chega a ser impensável apresentar projetos sem conter imagens em 3D. Os clientes esperam ansiosos por esta produção, e na maioria dos casos dependem das imagens para compreender completamente seu novo projeto. Para os profissionais voltados exclusivamente a interiores, a maquete eletrônica é a certeza de que seu projeto se venderá por si só, pois seus clientes compreenderão todas as intenções para com os projetos dos ambientes.
“hoje, com o desenvolvimento de tantos softwares para ambientação virtual, o desenho 3D tornou-se fundamental para a apresentação do projeto proposto, tanto para o cliente quanto para o setor de produção|execução de tais projetos”.
Denise Santiago, arquiteta e urbanista, diretora da área de projetos na empresa www.mdamovelaria.com.br
A qualidade fotográfica gerada por esses programas facilitam muito na “venda” do projeto, principalmente para quem é do setor moveleiro e interiores, não deixando dúvidas sobre acabamentos e detalhes construtivos.
Portanto meu caro amigo estudante ou profissional, utilize a tecnologia a seu favor e faça de seu projeto um objeto de desejo, transforme suas ideias em algo tangível e fácil de ser compreendido por seus clientes. Um projeto bem acabado e apresentado é o primeiro passo para o sucesso em seus negócios.
Por Eder de Paula, arquiteto e urbanista na empresa BZA Construções, administrador da página:http://www.facebook.com/solucaomaquetes
Fonte: http://papodearquiteto.com.br/artigo/312/maquete-eletronica-voce-ainda-ira-precisar
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